terça-feira, janeiro 24, 2006

Beata Alexandrina Maria da Costa

Alexandrina Maria da Costa, nasceu em Balasar, concelho da Póvoa de Varzim (Portugal) a 30 de Março de 1904.
Aos 14 anos, para se defender e defender duas companheiras das maldosas intenções de dois homens que se introduziram em sua casa, saltou de uma janela ao quintal, numa altura de 4 metros. Os médicos reconheceram mais tarde ter sido este acto heróico a origem, pelo menos em parte, do seu futuro sofrimento.
Uma mielite na espinha dorsal imobilizou-a na cama, consumando-a num doloroso e longo martírio, por mais de 30 anos.
No seu ardente amor, consagrou-se ao Senhor como Vítima da Eucaristia, para reparar as profanações e o abandono de Jesus Sacramentado. Ofereceu-se também como Vítima pelos Pecadores e suplicava: "Recebei-me, ó Maria, como filha amada e consagrai-me toda a Jesus. Encerrai-me para sempre no seu Divino Coração e dizei-lhe que O ajudareis a crucificar-me... Ó Jesus, imolai-me a cada momento convosco no altar do sacrifício".
Em 1935 e muitas outras vezes o Senhor anunciou-lhe a guerra como castigo dos graves pecados da humanidade. Dizia-lhe: "São as vítimas dos meus sacrários que sustentarão o braço da justiça divina, para que o mundo não seja destruído, para que não caiam castigos maiores".
No mesmo ano de 1935 Jesus ordenou-lhe que pedisse ao Papa a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria e a instituição da sua festa litúrgica, como meio para chamar os homens à prática do bem. "Assim como eu pedi a Margarida Maria a devoção ao meu Coração Divino, assim te peço a ti que seja consagrado o mundo ao Coração de minha Mãe Santíssima, com uma festa solene em sua honra" (30-7-1935).
Durante a guerra ofereceu-se como vítima por Pio XII e escreveu-lhe cartas, tranquilizando-o no meio dos perigos das catástrofes internacionais.
Logo a seguir à eleição de Pio XII, Jesus predizia-lhe a 27 de Março de 1939: "É este o Pontífice que consagragrá o mundo ao Imaculado Coração de Maria, minha Mãe". Três anos depois cumpria-se a palavra de Jesus.
A Alexandrina viveu desde 27 de março de 1942 até à morte, em 13 de Outubro de 1955, sem tomar alimento algum, além da comunhão diária.
Os seus escritos somam 18 volumes, num total de 4.105 páginas dactilografadas.
O Processo informativo sobre a vida, virtudes e fama de santidade da Serva de Deus Alexandrina de Balasar, decorreu em Braga. Aberto em 14 de Janeiero de 1967, durou 6 anos, teve 110 Sessões, sendo ouvidas 48 testemunhas, cujos depoimentos e actas somam 1200 páginas. A Sessão de Encerramento ocorreu em 10 de Abril de 1973.
Decorre agora em Roma, segundo as normas canónicas.

ORACAO (Novena para uso particular)

Trinidade Santíssima, fonte de toda a santidade, adoro-Vos profundamente e agradeço-Vos as virtudes que fizestes refulgir no coração da vossa serva Alexandrina.
Fazei que eu saiba imitar o seu zelo ardente pela vossa glória. Infundi no meu coração horror ao pecado, amor ardente à Sagrada Eucaristia, e vivo espírito de oração.
Glorificai já neste mundo a vossa serva e concedei-me, por sua intercessão, a graça que ardentemento vos peço...
Glorificai-a pelo Coração Doloroso de Maria, que ela tão ardentemete amou.

Nihil obstat, Braga, 13-10-1977 Pe. Fernando Leite
Imprimi potest, Braga, 13-10-1977 +Manuel, Vigário Cpitular

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Pároco de Balasar, 4490 Póvoa de Varzim - Portugal

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